Identificar as ligas fundidas e injetadas de alumínio adequadas à aplicações específicas. Descrever com a metalurgia do alumínio os parâmetros chave para os processos de fabricação do alumínio que influenciam a relação estrutura e propriedade. Identificar a composição e características de processos que alteram as propriedades finais. Solucionar problemas rotineiros de tratamento térmico e fabricação.
Conteúdo
Introdução ao Alumínio
Metalurgia Extrativa do Alumínio e Alumínio Secundário
Ligas de alumínio, designação e têmpera
Propriedades do Alumínio e suas ligas fundidas
Seleção e aplicação de ligas de Alumínio fundidas
Fabricação do alumínio: Fundição e Injeção
Princípios e Práticas de Fundição e Injeção
Parâmetros de Processos: seu controle e otimização
Tratamentos térmicos e Envelhecimento de ligas
Metalografia, Microestruturas de ligas fundidas e tratadas
A quem se destina Técnicos, Tecnólogos, Engenheiros, Inspetores de linha e da Qualidade e demais profissionais com atuação nas indústrias do segmento metal mecânico. Também se destina à todos usuários de peças acabadas, semi acabadas ou de matéria prima de alumínio que desejam aprimorar seus conhecimentos nos processos de fabricação, transformação das ligas e na metalurgia do alumínio. O participante será capaz de entender por que uma liga de alumínio não se comporta como desejado, ou como fazer para que o produto de alumínio apresente uma determinada propriedade. Discutir os diversos tipos de controle de qualidade, ensaios e testes realizados para assegurar a qualidade dos produtos e ligas de alumínio fabricadas.
Formato
Aulas ao Vivo (Google Meet, ou Equivalente) na forma de apresentações com atividades por EAD e exemplos práticos
Duração estimada: 15h Ao Vivo em 5 sessões das 15 às 18h, conforme agenda. Atividades em EAD: 05h. Total: 20h
No tratamento térmico das ligas ferrosas é realizada inicialmente a solubilização dos elementos de liga na matriz metálica do material. Ou seja, um dos objetivos do aquecimento do material é de solubilizar os elementos de liga na austenita após um determinado tempo em temperatura ideal. Cada material tem a sua temperatura e tempos ideais de solubilização. O resultado do tratamento térmico em termos de modificação de propriedades mecânicas e químicas irá ser alcançado graças a uma boa solubilização e pela velocidade de resfriamento adequada. Velocidades de resfriamento diferentes irão resultar em propriedades mecânicas e químicas diferentes.
Assim, para o maior domínio dos processos de tratamentos térmicos é necessário conhecer as curvas TTT e CCT do material. Empresas de tratamento térmico e fornecedores de serviços nestas áreas devem ter o conhecimento destas curvas para determinarem seu processo.
Para que serve a Curva TTT?
A curva TTT (Gráfico: Time – Temperature – Transformation / Tempo – Temperatura – Transformação) ajuda na previsão das transformações de fase do material para tratamentos térmicos que mantém o material numa temperatura elevada.
Aplicações típicas desta curva TTT são nos tratamentos térmicos de austêmpera dos aços e ferros fundidos, no controle de aquecimentos de ligas de aço inox para evitar a sensitização do material e a própria solubilização dos elementos de liga. A curva TTT em inglês e português tem a mesma abreviação.
Para que serve a Curva CCT?
A curva CCT (Gráfico: Continuous Cooling Transformation / Transformação em Resfriamento Contínuo) fornece informações de quais fases irão se formar em determinada liga com a velocidade de resfriamento aplicada pelo processo. Esta curva é muito útil para prever as propriedades mecânicas e e microestruturas de produtos temperados e no tratamento térmico de normalização.
A curva CCT é a abreviação do termo em inglês e o termo correspondente português é TRC.
Cuidados com a Curva TTT e CCT
Deve-se tomar cuidado para utilizar o tipo de curva correta: TTT ou CCT. O uso incorreto irá danificar o processo de tratamento térmico ou indicar a microestrutura incorreta após o ciclo térmico aplicado.
As curvas são obtidas por experimentos práticos e estão atreladas às características da composição química e tamanho de grão dos materiais ensaiados. Assim, o ideal é obter as curvas TTT e CCT de seu fabricante.
Previsão de Outras Propriedades do Material
Além de prever os microconstituintes do material (Aço, Ferro Fundido, Alumínio, entre outros) é possível também prever qual será a dureza do material após o ciclo térmico.
Aços como AISI 4140 são típicos para Têmpera, onde a curva CCT tem grande aplicação.
A figuras apresentam curvas TTT e CCT deste tipo, que são utilizadas para definir os ciclos (curva de aquecimento, manutenção e curva de resfriamento) dos tratamentos térmicos.
Curvas TTT e CCT na Soldagem e outros Processos
Além da aplicação no desenvolvimento de processos de tratamento térmico, essas curvas também ajudam a identificar as fases que irão se forma na ZAC (Zona Afetada pelo Calor) na soldagem de um cordão. Por isso, este gráfico também se aplica na análise do ciclo térmico de soldagem e no tratamento térmico de cordões soldados.
Na têmpera superficial a curva CCT tem aplicação para se ter uma idéia do tempo de resfriamento. Mas devido a velocidade elevada do processo de resfriamento esta curvas podem não ser as indicativas do processo de fato.
Conclusão
As curvas TTT e CCT têm uso para prever propriedades e microestruturas em materiais metálicos submetidos a ciclos térmicos
Cada curva CCT e TTT fornece informações diferentes do material e deve ser escolhida conforme o caso a ser analisado
As curvas CCT e TTT são elaboradas para uma determinada composição química e tamanho de grão. Deve-se considerar isso na aplicação.
Esse assunto é abordado em nossos Treinamentos e Cursos de Tratamento Térmico e Engenharia de Materiais.
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Compreender as propriedades dos diferentes aços inox utilizados na indústria, a sua fabricação e resposta em propriedades mecânicas e químicas para diferentes rotas de processamento. Identificar as propriedades mecânicas e físicas dos diferentes tipos e ligas de aços inox. Selecionar o melhor aço inox para uma determinada aplicação. Compreender os problemas de corrosão do aço inox. Determinar o melhor processo de fabricação para determinado tipo e liga de aço inox.
Conteúdo
Indústria de Transformação do aço inox (fundição, laminação, forjamento, trefilação e soldagem)
Tipos e ligas de aços inox: Composições Químicas, Classificação ABNT, SAE e EN
Identificar as ligas fundidas e injetadas de alumínio adequadas à aplicações específicas. Descrever com a metalurgia do alumínio os parâmetros chave para os processos de fabricação do alumínio que influenciam a relação estrutura e propriedade. Identificar a composição e características de processos que alteram as propriedades finais. Solucionar problemas rotineiros de tratamento térmico e fabricação.
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Introdução ao Alumínio
Metalurgia Extrativa do Alumínio e Alumínio Secundário
Ligas de alumínio, designação e têmpera
Propriedades do Alumínio e suas ligas fundidas
Seleção e aplicação de ligas de Alumínio fundidas
Fabricação do alumínio: Fundição e Injeção
Princípios e Práticas de Fundição e Injeção
Parâmetros de Processos: seu controle e otimização
Tratamentos térmicos e Envelhecimento de ligas
Metalografia, Microestruturas de ligas fundidas e tratadas
A quem se destina Técnicos, Tecnólogos, Engenheiros, Inspetores de linha e da Qualidade e demais profissionais com atuação nas indústrias do segmento metal mecânico. Também se destina à todos usuários de peças acabadas, semi acabadas ou de matéria prima de alumínio que desejam aprimorar seus conhecimentos nos processos de fabricação, transformação das ligas e na metalurgia do alumínio. O participante será capaz de entender por que uma liga de alumínio não se comporta como desejado, ou como fazer para que o produto de alumínio apresente uma determinada propriedade. Discutir os diversos tipos de controle de qualidade, ensaios e testes realizados para assegurar a qualidade dos produtos e ligas de alumínio fabricadas.
Formato
Aulas ao Vivo (Google Meet, ou Equivalente) na forma de apresentações com atividades por EAD e exemplos práticos
Duração estimada: 15h Ao Vivo em 5 sessões das 15 às 18h, conforme agenda. Atividades em EAD: 05h. Total: 20h
Caracterização de dano e necessidade de reparo em liga aço inox AISI 410 exposta ao aquecimento por tempo elevado.
Reagente Vilella’s
O reagente metalográfico Villela’s é utilizado na identificação das fases Delta e Sigma e revela Carbonetos em contornos de grão austeníticos.
Material Aço Inox 420
Aço Inox AISI 410. Forjado, Temperado e Revenido.
Liga típica de uso na fabricação de equipamentos com resistência mecânica elevada em aplicações de corrosão de média intensidade.
TÉCNICA METALOGRÁFICA
Réplica Metalográfica para Avaliação de Sensitização
Microscópio: Microscópio Ótico Invertido em réplica extraída com acetato para réplica FilmCopy
Iluminação: Direta
Comentários
As ligas de aço inox 420 martensíticas são suscetíveis à precipitação de carbonetos de cromo em contorno de grão em aquecimentos prolongados entre 400 e 600oC. Nas ligas da família 3xx isto pode levar a perdas de propriedade mecânica e perda da resistência à corrosão. Para as ligas da família 4xx esta presença em excesso também pode ser prejudicial para a resistência à corrosão e para as propriedades mecânicas. Esta precipitação é responsável pela fragilidade ao revenido deste material. Alguns problemas de campo podem estar relacionados com este tipo de microestrutura, que pode levar a falha do item durante o uso.
Links Úteis
ASTM E407 Standard Practice for Microetching Metals and Alloys
ASTM E340 Standard test method for macroetching metals and alloys
ASTM E381 Standard method of macroetch testing steel bars, billets, blooms and forgings
ISO 4969 Steel — Etching method for macroscopic examination