Nossos Cursos mudaram para ensino híbrido – Curso Metalografia EAD
Curso Metalografia EAD. Análise Metalográfica por Metalografia Colorida. Liga de Alumínio soldada por FSW. Ataque: Barker’s Eletrolítico
Curso Metalografia EAD: Teórico Ao Vivo + Parte Prática Lab Testmat
Já ouviu falar em ensino híbrido, ou blended learning na Metalurgia e Engª de Materiais?
Trata-se de um curso de metalografia à distância com ensino prático em laboratório. Assim, esse treinamento tem atividades virtuais ao vivo (web) e presenciais no laboratório. Essa modalidade de aprendizagem se apresentou como solução entre os anos 2021 e 2022 e agora se tornou padrão na Testmat. Esse treinamento híbrido permite que o aluno não se desloque por muito tempo conciliando o aprendizado durante a semana de trabalho e a parte prática focada no laboratório garante o aprendizado com o uso das técnicas práticas em situações similares às rotinas de trabalho, como no curso de análise metalográfica. O resultado é muito bom! Isso porque ela adiciona o elemento da interação e troca de experiências pessoalmente, sem deixar de lado a comodidade e flexibilidade características do ensino remoto.
Objetivo do Curso Metalografia EAD
Capacitar o profissional a executar ensaios metalográficos completos em diversos materiais, utilizando no treinamento os equipamentos do laboratório. Apresentar as diversas técnicas de ataques metalográficos, metalografia quantitativa e cálculos envolvidos para determinação de fases, tamanho de grão, entre outros. Indicado para metalógrafos iniciantes, ou para metalógrafos com experiência que procuram um curso de revisão amplo onde poderão adquirir novos insights, dicas e novas tratativas de problemas.
Metodologia
O treinamento da Testmat é dividido nos seguintes módulos: Módulo Teórico Ao Vivo e Módulo Prático em Laboratório. O Módulo Prático é agendado num terceiro dia adicional específico.
Conteúdo Programático
Introdução aos materiais
Seleção e retirada e preparação de amostra
Microscopia ótica e tipos de microscópios existentes
Origem da microestrutura nos processos metalúrgicos
Análise de Inclusões
Classificação de Microestruturas
Metalografia Quantitativa: Relações da metalografia quantitativa mais comuns
Medições com microscópio
Técnicas de ataque – Estudos de caso
Metalografia como controle de processo
Gestão do laboratório conforme ISO IEC 17025
Softwares de análise de imagem
MEV – Microscopia eletrônica de varredura
Formato
Aulas ao Vivo (Google Meet, ou Equivalente) na forma de apresentações com atividades por EAD e exemplos práticos
Ao término, será realizado o curso Prático no laboratório da Testmat ou no Cliente, conforme disponibilidade e adequação logística. O objetivo é aplicar as ferramentas e as técnicas aprendidas
Duração estimada: 16h Ao Vivo + 1 dia Prático
Aulas das 17h às 20h, em cinco datas, conforme agenda
Veja nossa agenda com todos os cursos nesse novo estilo de treinamento!
Para os alunos também disponibilizamos diversos grupos de trabalho, como o de Metalografia do Linkedin. Neste é possível conversar com outros profissionais e trocar experiências com a comunidade. Adicione-se e fique atualizado!
Lixamento NA Metalografia – Qual a Importância na preparação?
A análise metalográfica é realizada em várias etapas. Cada uma delas é de extrema importância para a boa preparação de amostras para análise microestrutural (veja figura abaixo). O lixamento da amostra é uma etapa inicial na preparação e se esta etapa for feita incorretamente poderá prejudicar o polimento, metalografia final e as imagens do laudo.
Lixamento Metalografia. Etapas da Metalografia. Preparação para Análise Microestrutural. Exemplo para Metalografia de Campo.
Esta etapa necessita ser feita com cuidado, com boas lixas na sequencia correta (Exemplo 200, 400, 600 e 1200) e com fluído refrigerante adequado. O fluído refrigerante pode ser água para grande maioria das amostras metálicas. Em alguns casos utiliza-se álcool para um melhor acabamento final das inclusões não metálicas (tipos de refrigerante no lixamento, veja aqui).
No caso das lixas é necessário escolher inicialmente o padrão da lixa: FEPA ou ANSI / CAME. O padrão FEPA é seguido pelas indústrias Européias e o Padrão ANSI / CAME (ANSI B74.12 – SPECIFICATION FOR THE SIZE OF ABRASIVE GRAIN – GRINDING WHEELS, POLISHING AND GENERAL INDUSTRIAL USES, norma em revisão) é seguido pelas indústrias americanas. A diferença está no padrão granulométrico utilizado. O padrão americano é dado pela ASTM E11 que é diferente do padrão Europeu. A comparação de ambos padrões pode ser visto na figura abaixo.
Veja no quadro a comparação da norma de lixas européias (FEPA) e as lixas americanas (US Grit ANSI). É mais comum no Brasil se utilizar o padrão de lixas americanas (US Grit ANSI), como por exemplo, do fabricante Norton. Veja que uma lixa tipo grana 1000 (US Grit ANSI) na norma americana corresponde à uma lixa P-2400 na norma européia (FEPA), para o mesmo tamanho de grão em torno de 6 mícrons.
Comparativo de norma Européia e Americana de número de lixas e o correspondente tamanho de grão em mícrons (ref. Apostila Testmat – Lixamento Metalografia).
Efeito da diferença: FEPA e ANSI / ASTM E11 – Lixamento NA Metalografia
Nos depósitos de materiais é muito comum venderem um lixa P2000 até num preço superior a uma lixa 1000 (US Grit ANSI), porém o que custará caro será o retrabalho da análise metalográfica por não conseguir o acabamento adequado para polimento, ou seja presença de riscos. Veja que a etapa de lixamento na metalografia é uma das primeiras etapas na condução da análise metalográfica e se esta for feita incorretamente, perde-se horas de trabalho em campo, que podem também comprometer os resultados dos ensaios metalográficos e até mesmo inutilizá-los.
Este é um dos problemas comuns que surgem na análise metalográfica. O uso de lixas com padrões normativos diferentes por desconhecimento, e devido a rotina intensa de trabalho, este detalhe pode passar despercebido. Para tanto deve-se observar que os insumos sejam comprados sempre com a mesma especificação.
Conduzindo a Preparação da Amostra – Lixamento NA Metalografia
Durante toda a operação de lixamento na metalografia o inspetor deve manter uma limpeza adequada para evitar a contaminação da lixas mais finas com grãos das lixas anteriores mais grossas. Caso ocorra esta contaminação a amostra irá apresentar riscos no polimento final. Para corrigir isto o inspetor deverá voltar para a lixa inicial (nova) para retirar os riscos existentes, e realizar toda a sequencia de lixamento novamente.
Metalografia Costura de Tubo de Aço Inox. (Apostila Lixamento Metalografia Testmat)
Outra técnica que deve ser observada durante o lixamento na metalografia é a rotação da amostra com a troca das lixas. O lixamento deve garantir que cada lixa removeu todos os riscos da lixa anterior. Isto é alcançado mais facilmente com a rotação de 90o entre as lixas. (veja as imagens acima do lado da tabela)
Outro problema muito comum é o abaulamento da amostra durante o lixamento. O inspetor deve observar que o plano de análise metalográfico é definido pelo lixamento da lixa 200 (Padrão ANSI). Depois desta lixa na sequencia ideal, dificilmente a amostra será abaulada com a manipulação correta do corpo de prova. Assim, muito cuidado deve ser cuidado com as lixas 100 e 200, pois caso o plano de análise não seja bem definido, este também não poderá ser corrigido nas lixas subsequentes.
O inspetor com o tempo adquire as habilidades necessária para um bom lixamento na metalografia. É necessário treino e paciência…
5 dicas para a Preparação – Lixamento NA Metalografia
Usar lixas do mesmo tipo FEPA ou ANSI (Não misture)
Escolha de refrigerante adequado e na quantidade correta
Limpeza adequada nas etapas de lixamento
Rotação da amostra de 90o entre as lixas
Defina o plano de análise metalográfica até a lixa 200
Precisa de mais orientação na análise metalográfica? Veja nossos cursos na área aqui.
O Shot Peening é um tratamento superficial realizado através do jateamento de granalhas de qualidade sobre a superfície da peça, ou componente. O tratamento de shot peening é realizado com a aplicação em alta velocidade de granalhas, de geometria e massa específicas, sobre a superfície a ser tratada. O impacto destas granalhas deformam a superfície aumentando a dureza e deixando uma tensão residual de compressão nesta superfície que é benéfica para a resistência à fadiga da peça. Essa tensão residual de compressão, quanto mais elevada for, mais ela irá impedir o surgimento de uma trinca de fadiga e / ou a sua propagação. Assim, peças e componente tratados com esse tratamento superficial apresentam vida em fadiga superior a peças não tratadas.
Mola Helicoidal rompida por fadiga devido ao tratamento de sho-peening inadequado. Seta indica ponto de início da falha. Aumento 5x.
O jateamento de granalhas com intensidade controlada e com granalhas com qualidade para este processo também é denominado no Brasil de Jato de Granalha. Porém, deve-se tomar cuidado com o uso deste termo que pode ser confundido com Jato de Areia.
Quais as principais variáveis do processo de shot peening?
Qualidade de Granalha
-Ligas Ferrosas trefiladas e conformadas à frio, melhor qualidade
-Ligas Ferrosas fundidas e condicionadas em formatos padronizados, menor qualidade
Características do Equipamento
-Tipo e Número de Turbinas (automatizado)
-Bocais Manipulados (robotizado ou manual)
Variáveis da qualidade do material na superfície da peça
-Dureza
-Defeitos pré existentes, como por exemplo, descarbonetação
Microscopia Eletrônica de Varredura. Superfície de Mola com Shot-Peening. Aumento: 100x.
Caso o tratamento não seja executado corretamente, defeitos podem ser introduzidos na superfície da peça.
Importância da Qualidade Superficial no Shot Peening
Componentes de suspensão, itens do powertrain e outros componentes automotivos são jateados em todo o mundo para obter uma vida útil mais longa em serviço. Vários controles das granalhas de peening e da máquina de jateamento determinam a qualidade do tratamento superficial. Além disso, existem controles para a superfície jateada que indicam a qualidade da área da superfície jateada, como por exemplo a cobertura.
O que é Cobertura do Processo Shot Peening
De uma forma simples, a cobertura é uma medida da porcentagem da área que foi deformada ou recebeu o impacto da granalha de jateamento e se deformou.
Existe um limite teórico de 99,8% para a área de cobertura alcançável em processos de jateamento industrial, e atingir este limite requer um processo de jateamento intenso. Hoje, produtos de suspensão como molas têm a mais alta especificação de cobertura associada a altas tensões residuais de compressão. As áreas não cobertas pelo jateamento são muito críticas e reduzem a vida útil do componente em serviço. Devido a isso, a prática de Manufatura é de expor os componentes a um tempo máximo de peening para garantir a melhor cobertura da superfície. No entanto, há um limite no processo e a exposição dos componentes ao excesso de jateamento que resulta em áreas com excesso de shot peening, ou over-peening.
O que é Over-Peening?
Defeito superficial por excesso de peening (seta). Aumento 100x.
O excesso de shot peening resulta em defeitos superficiais da região tratada. Este excesso é denominado de Over-Peening.
O over-peening não é desejado em uma superfície tratada por esse processo e deve ser evitado. Quando a superfície apresenta over-peening, esta irá apresentar trincas e sobreposições na superfície do componente. Ou seja, os parâmetros de processo devem ser determinado para evitar o over-peening. Veja como avaliar a superfície com shot-peening aqui.
Quais são os defeitos típicos de Over-Peening?
Microscopia eletrônica de Varredura (MEV) da superfície com shot peening apresentando defeitos e descontinuidades internas.
Os defeitos típicos de over-peening têm tamanho de 2 a 5 grãos do material, são concentradores de tensão superficial onde se nucleiam trincas de fadiga e também reduzem a tensão de compressão na superfície.
Componentes com alta solicitação mecânica cíclica, como por exemplo, como molas helicoidais não apresentam crescimento de trinca de fadiga significativo e quebram logo após a nucleação da trinca. Assim, mesmo com uma superfície com shot peening, os componentes podem falhar em serviço com vida útil reduzida devido à qualidade da superfície tratada.
Veja mais sobre como avaliar a qualidade superficial de peças tratadas por shot peening em nosso artigo internacional aqui.
Conclusão
O tratamento da superfície por shot-peening é benéfico para o produto, quando utilizados os parâmetros corretos
Deve-se evitar o over-peening da superfície que reduz a vida do produto em campo
A avaliação da qualidade da superfície permite a definição dos parâmetros ótimos do processo
Busca por mais conhecimento nesta área? Veja nos cursos técnicos sobre o tema aqui.
A Testmatconta com grande experiência nesse processo e ajuda seus clientes no desenvolvimento dos parâmetros ideais de trabalho para a obtenção do Almen, com o menor desperdício de granalha e energia. Muitas vezes, a melhor qualidade superficial para resistência à fadiga é conseguida com parâmetros de processo mais econômicos.
O tamanho de grão austenítico tem grande influência nas propriedades mecânicas dos materiais metálicos. A metalografia tamanho de grão é uma avaliação importante para o controle da qualidade metalúrgica.
O tamanho de grão é uma medida da metalografia quantitativa. As amostras de material são preparadas metalograficamente, atacadas com os reagentes metalográficos indicados (Tepol no caso dos aços temperados para determinação de tamanho de grão austenítico – veja em nossa tabela de reagentes, aqui) e avaliadas em microscópios metalográficos. Lembrando que amostras ferrosas devem ser temperadas e revenidas para a inspeção do tamanho de grão austenítico do material. A Metalografia Tamanho de Grão e Propriedades Mecânicas
Metalografia Tamanho de grão austenítico. AISI 5160. Preparação para Astm e112. Ataque: Tepol. Aumento: 200x
Devido a importância desta medida sobre as qualidades do material, como por exemplo, dutilidade, tenacidade e resistência mecânica, trata-se de uma característica que deve ser avaliada periodicamente nos materiais adquiridos e nos produtos fornecidos. Produtos de responsabilidade, ou de elevada solicitação são periodicamente avaliados nesta característica.
A medida de tamanho de grão conforme a norma ASTM E112 se refere unicamente ao tamanho de grão austenítico do material. Desta forma esta norma se aplicaria somente à materiais ferrosos com transformação mecânica. Ou seja, esta norma tem aplicação em aços carbono. Devido a necessidade da amostra ter que ser temperada para o ataque, é necessário que o material para a análise através deste método também seja temperável. No caso dos aço inox austeníticos a medida de tamanho de grão não necessita da têmpera, uma vez que os grãos austeníticos já estão presentes naturalmente no material.
METALOGRAFIA TAMANHO DE GRÃO ASTM E 112 – MÉTODO DE CÁLCULO
O número do tamanho de grão ASTM (n), escala de medição mais difundida no mercado, é dado por:
N = 2^(n-1)
onde n é o tamanho de grão ASTM (ou Carta ASTM), e N é o número de grãos por pol² (polegada quadrada) medido com 100x de aumento.
Existem três métodos de avaliação de tamanho de grão: Avaliação comparativa por quadros, Métodos de contagem de grãos e o Método dos Interceptos, sendo os três descritos e padronizados na ASTM E112 e em normas correlatas para a determinação do tamanho de grão.
O método dos interceptos é muito moroso, porém preciso. O método dos quadros comparativos permite uma boa avaliação sem ocorrerem erros significativos e é bem mais rápido.
Uma solução existente para a avaliação não padronizada dos tamanhos de grão é medi-los com a escala micrométrica e converter o valor de mícrons para o número ASTM de tamanho de grão. Esta conversão é dada pela equação abaixo onde o tamanho do grão (Lmm) medido em milímetros é inserido na fórmula e se obtém o número do tamanho de grão (G) ASTM.
G = – 3,2877 – [6,6439 x log(Lmm)]
O gráfico abaixo é uma representação desta relação entre Número de Tamanho de Grão ASTM e Tamanho de Grão em mícrons.
ASTM E112 medida metalográfica de grãos Nr ASTM x Medida L em microns
Esta medição apresenta alguns limites para avaliação de tamanhos de grão com crescimento anormal, aços duplex com fases não homogêneas, aços laminados com grãos muito alongados. Nestes casos deve-se procurar métodos específicos de medição.
Conclusão
O tamanho de grão austenítico é uma característica importante para a qualidade do produto
A metalografia tamanho de grão em aços conformados é feita com a medição do grão austenítico
A medida do tamanho de grão ASTM E112 não é a medida em mícrons do tamanho de grão
Existe uma conversão entre tamanho de grão ASTM e tamanho de grão em mícrons
Veja mais sobre a Metalografia Tamanho de Grão em nossos cursos e grupos de trabalho.
uso da análise metalográfica na avaliação de fornecedores
Inspetores utilizam a análise metalográfica nas inspeções de recebimento e qualificação de fornecedores. Esta metalografia é feita com especificações claras e objetivas previamente acordadas com o fornecedor. A inspeção metalográfica de uma amostra pode aprovar ou reprovar lotes fornecidos. Assim, a análise metalográfica serve para determinar a qualidade do lote fornecido.
Análise Metalográfica na determinação da camada cementada do aço. Ataque Nital
Apesar da emissão dos Certificados de Qualidade pelo Fornecedor, é prática comum de alguns recebimentos de empresas fabricantes de produtos de alto valor agregado a verificação das propriedades físicas e químicas indicadas. Assim, alguns lotes são liberados somente após o envio do material para metalografia e com resultados aprovados.
Qual a importância de se realizar estudos metalográficos?
Análises metalográficas típicas servem para no recebimento determinar diferentes aspectos de qualidade do material. Por exemplo, medições de camadas tratadas, porcentagem de ferrita em martensita, metalografia da porcentagem de austenita retida, análise por metalografia de descarbonetação em forjados, tamanho de grão austenítico, sensitização de ligas de aço inox, entre outros.
Análise Metalográfica realizada pelo Comprador
No ensaio de metalografia as amostras precisam passar por uma sequencia de preparação. Estas etapas são seguidas pelos inspetores qualificados para este ensaio no laboratório de metalografia. As etapas da metalografia são, na maioria das vezes:
Definição do problema que está sendo analisado, ou inspeção rotineira
Amostragem do lote que está sendo ensaiado, e tamanho da amostra para ensaio
Limpeza em banho de ultrassom (pode ser feito entre as etapas anteriores também)
Ataque químico com reagente metalográfico (Dependendo do item o ataque pode não ser necessário)
Observação no microscópio e análise com técnicas de metalografia quantitativa, entre outras
Emissão de Relatório Aprovado / Reprovado
A rotina do ensaio metalográfico pode ser morosa e sobrecarregar os inspetores de recebimento, como apresentado neste resumo de metalografia. Trata-se de uma inspeção que necessita de treinamento para execução das etapas de preparação e conhecimento técnico aprofundado em metalografia para aprovar ou reprovar determinado material.
As normas internacionais deixam os parâmetros de inspeção menos subjetivos, mas mesmo assim ainda é necessário o conhecimento aprofundado em materiais e muita experiência do metalógrafo em análise micrográfica para laudar corretamente uma análise.
Exemplos de Normas Internacionais de Ensaio Metalográfico com Aplicação no Recebimento de Matérias Primas Metálicas
Estes ensaios são normalizados pelas normas internacionais e necessitam de treinamentos específicos:
Exemplos de Análise Metalográfica Aço: Recebimento
– ISO 898 Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel — Part 1: Bolts, screws and studs with specified property classes — Coarse thread and fine pitch thread;
– ASTM A262 Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack in Austenitic Stainless Steels;
– ASTM E112 Standard Test Methods for Determining Average Grain Size;
– ASTM E45 Standard Test Methods for Determining the Inclusion Content of Steel; – ISO 3887 Steels — Determination of the depth of decarburization
– ISO 2639 Steels — Determination and verification of the depth of carburized and hardened cases
ASTM A247 e ISO 945 Comparativo e Descrição de Grafita Nodular
Exemplos de Análise Metalográfica Ferro Fundido: Recebimento
– ISO 945, Part 1/4: Graphite classification by visual analysis – ISO 185: Grey cast irons — Classification – ISO 17804: Founding — Ausferritic spheroidal graphite cast irons — Classification
A melhor opção para empresa pode ser a preparação de uma equipe interna com o conhecimento e disponibilidade para a realização destas inspeções metalográficas no recebimento. E também, é interessante desenvolver um laboratório externo de ensaios, para realizar os ensaios nos casos de sobrecarga interna, ou outros imprevistos com a equipe.
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Ensaio Metalográfico utiliza diversos ataques químicos
Na metalografia, o ataque metalográfico revela seletivamente as microestruturas de aços ferríticos, martensíticos, ferrítico-martensíticos, austeníticos, ferríticos-austeníticos (duplex) e aços inoxidáveis endurecível por precipitação. Confira os reagentes metalográficos indicados para a identificação geral da microestrutura e de segundas fases, tais como carbonetos, fases sigma e chi, e ferrita delta em aços inox, tamanho de grão, nos serviços de metalografia.
A tabela abaixo apresenta os principais reagentes metalográficos, utilizados em laboratórios para análise metalográfica na identificação e classificação das microestruturas. Os ataques químicos apresentados são utilizados em ligas de materiais de difícil ataque, como por exemplo, ligas dos aços inox, ligas titânio, entre outras. Estes ataques também são de elevado contraste para a metalografia quantitativa.
*Na Metalografia siga as orientações de Segurança Pertinentes para cada Reagente Metalográfico.
*Ácido Pícrico e Ácido Nítrico são controlados pelo Exército Brasileiro.
*Verifique também a ASTM E407 – Standard Practice for Microetching Metals and Alloys.
Aços
Inox Ferríticos, End. Precipitação e Martensíticos
Especial
#5
20ml
HCl + 4ml H2O2 (3%)
Esfregar
Aços
Inox Ligados, Ligas Ni-Cr-Co-Mo
Murakami
10
g KOH ou NaOH, 10 g ferrocianeto de potássio, 100 ml H2O
Imersão,
Temperatura ambiente, ou entre 80-100ºC
Carbetos
em Contorno de Grão. Em 80-100C revela fase sigma e delta após
30s. Mais eficiente com NaOH
Aços
Inox, Soldas
NaOH
20%
NaOH em H2O
Eletrolítico,
3V
Revela
ferrita delta (azulado) e sigma (laranja/marron)
Aços
Inox, Soldas
Tepol
Contorno
de Grão Austenítico
1,5g
de ácido pícrico
100ml de água destilada
20ml de detergente
neutro YPÊ (Amarelo)
Imersão
a frio ou morno ~60-70ºC
Preparação da Solução à 60ºC
3min
à 35min.
Revela
tamanho de grão austenítico.
Necessário polir após ataque para
remover oxidação em excesso.
(ABNT MB 1203)
Aços
carbono temperados (levemente revenidos)
——————
Metalografia dos Aços Inox
O reagente de Kalling pode ser utilizado na metalografia para mostrar a microestrutura geral de aços inox austeníticos. Outros reagentes como Glicerina+Agua Régia ou Glicerina+ Água Régia Acética pode ser utilizado para revelar precipitação de carbonetos e ferrita.
O reagente de Ralph é muito útil para revelar estruturas de aços inox ferríticos. Kalling e Glicerina+Agua Régia também podem dar bons resultados.
Para aços inox endurecidos por precipitação o reagente de Ralph é o mais indicado. O ataque químico com Vilella produz um microestrutura menos atacada. O tempo de ataque varia com a condição de envelhecimento, sendo o mais envelhecido mais reativo com o reagente. A temperatura de envelhecimento também influencia a resposta ao ataque, sendo a o reagente de Ralph mais reativo para amostras envelhecidas em temperaturas mais elevadas.
Tradicional Vilella na metalografia
O reagente de Vilella é preferido para aços inox martensíticos. A resposta ao ataque depende da sua condição de tratamento: Recozido, Temperado ou Revenido. As amostras recozidas requerem o maior tempo de ataque, pois tudo está em solução. É recomendável não deixar a amostra escurecer muito no ataque. O ideal é manter a amostra levemente escurecida.
Metalografia Aço Inox 304. Precipitação de Carbonetos em Contorno de Grão. Ataque Oxálico. Aumento 100x
Para revelar as fases sigma e ferrita delta podem ser utilizados os ataques químicos de Murakami, NaOH, Ácido Oxálico e Vilella.
Metalografia dos Aços e Ligas para Alta Temperatura
O ataque químico destes aços é mais complicado do que os aços inox. Caso não tenha um ataque pré determinado inicie com Glicerina+Agua Régia, com ataques sucessivos mais agressivos de maior tempo.
Kalling é outra opção para aços como Waspaloy (UNS N07001), Pyromet A 718 (UNS N07718) e Pyromet A-286 (UNS K66286).
Metalografia Aço Inox Duplex. Ataque: NaOH, Eletrolítico. Aumento 100x.
Ataques eletrolíticos da tabela podem ser utilizados para revelar aspectos específicos de Ligas para Altas Temperaturas.
Caso os ataques típicos não funcionem, experimente o reagente químico Especial Nr 5 (HCl + H2O2), que também se aplica aos aços inox.
Identificar as ligas fundidas e injetadas de alumínio adequadas à aplicações específicas. Descrever com a metalurgia do alumínio os parâmetros chave para os processos de fabricação do alumínio que influenciam a relação estrutura e propriedade. Identificar a composição e características de processos que alteram as propriedades finais. Solucionar problemas rotineiros de tratamento térmico e fabricação.
Conteúdo
Introdução ao Alumínio
Metalurgia Extrativa do Alumínio e Alumínio Secundário
Ligas de alumínio, designação e têmpera
Propriedades do Alumínio e suas ligas fundidas
Seleção e aplicação de ligas de Alumínio fundidas
Fabricação do alumínio: Fundição e Injeção
Princípios e Práticas de Fundição e Injeção
Parâmetros de Processos: seu controle e otimização
Tratamentos térmicos e Envelhecimento de ligas
Metalografia, Microestruturas de ligas fundidas e tratadas
A quem se destina Técnicos, Tecnólogos, Engenheiros, Inspetores de linha e da Qualidade e demais profissionais com atuação nas indústrias do segmento metal mecânico. Também se destina à todos usuários de peças acabadas, semi acabadas ou de matéria prima de alumínio que desejam aprimorar seus conhecimentos nos processos de fabricação, transformação das ligas e na metalurgia do alumínio. O participante será capaz de entender por que uma liga de alumínio não se comporta como desejado, ou como fazer para que o produto de alumínio apresente uma determinada propriedade. Discutir os diversos tipos de controle de qualidade, ensaios e testes realizados para assegurar a qualidade dos produtos e ligas de alumínio fabricadas.
Formato
Aulas ao Vivo (Google Meet, ou Equivalente) na forma de apresentações com atividades por EAD e exemplos práticos
Duração estimada: 15h Ao Vivo em 5 sessões das 15 às 18h, conforme agenda. Atividades em EAD: 05h. Total: 20h
metalografia de campo com Microscopia ótica Aula em laboratório próprio com preparação de réplicas por diversas técnicas e análise das réplicas COM CAPTAÇÃO DE IMAGENS EM CAMPO
A metalografia de campo é uma inspeção END com muitas possibilidades de trazer informações valiosas para as áreas de Manutenção, Engenharia e Qualidade. Trata-se de uma inspeção que permite aprofundar o conhecimento em casos de vida avançada de máquinas, determinação da qualidade do produto, análise de falhas de equipamentos, entre outros. As demandas de performance em campo, confiabilidade de produtos estão tornando esta técnica cada vez mais procurada ultimamente.
Objetivo
Capacitar o profissional a executar réplicasmetalográficas completas em materiais aço carbono e inox, utilizando no treinamento os equipamentos de inspeção apropriados para o aprendizado da técnica. Apresentar as diversas técnicas de ataques metalográficos de campo, diferente técnicas de réplica (acetato / resina), visualização das réplicas em microscópio de campo e de laboratório com módulo de captura de imagem, entre outros. Além de capacitar o participante na extração da réplica este curso também capacita à fazer as imagens metalográficas com microscópio de campo. Indicado para inspetores END, metalógrafos iniciantes, ou para metalógrafos com experiência que procuram um curso de revisão amplo onde poderão adquirir novos insights, dicas e novas tratativas de problemas.
Metodologia
O treinamento é dividido nos seguintes módulos: Teórico por EAD e Módulo Prático. Cada participante executa pelo menos 6 réplicas distintas durante o curso, sendo a execução correta destas a avaliação do curso. Após o curso instrutor auxilia o aluno pelo Ensino à Distância nas suas primeiras réplicas.
Conteúdo Teórico & Prático
Seleção do ponto de inspeção
Preparação Metalográfica
Técnicas Macrográficas para auxiliar Inspeção de Campo
Retirada de réplicas com Acetato e Resina
Microscopia ótica e microscópio de campo
Técnicas de ataque: Aço Carbono, Inox, Reagentes Típicos e Ataques Eletrolíticos
Ataque nos pontos de inspeção (Eletrolítico e Convencional)
Medições com microscópio de campo utilizando software de análise de imagem
Softwares de análise de imagem e calibração de microscópio de campo
Formato
Módulo Teórico: Aulas por EAD gravadas na forma de apresentações com atividades por EAD e exemplos práticos
Módulo Prático: Após o módulo teórico, será realizado um curso prático no laboratório da Testmat ou no Cliente, conforme disponibilidade e adequação logística. O objetivo é verificar as ferramentas e as técnicas aprendidas. O aluno irá realizar réplicas (pelo menos 6) em todas as posições, com métodos de extração e ataque diferentes e irá verificar as réplicas em microscópios portáteis e de bancada.
Metalografia de campo com Microscopia ótica Aula em laboratório próprio com preparação de réplicas por diversas técnicas e análise das réplicas COM CAPTAÇÃO DE IMAGENS EM CAMPO
A metalografia de campo é uma inspeção END com muitas possibilidades de trazer informações valiosas para as áreas de Manutenção, Engenharia e Qualidade. Trata-se de uma inspeção que permite aprofundar o conhecimento em casos de vida avançada de máquinas, determinação da qualidade do produto, análise de falhas de equipamentos, entre outros. As demandas de performance em campo, confiabilidade de produtos estão tornando esta técnica cada vez mais procurada ultimamente.
Objetivo
Capacitar o profissional a executar réplicasmetalográficas completas em materiais aço carbono e inox, utilizando no treinamento os equipamentos de inspeção apropriados para o aprendizado da técnica. Apresentar as diversas técnicas de ataques metalográficos de campo, diferente técnicas de réplica (acetato / resina), visualização das réplicas em microscópio de campo e de laboratório com módulo de captura de imagem, entre outros. Além de capacitar o participante na extração da réplica este curso também capacita à fazer as imagens metalográficas com microscópio de campo. Indicado para inspetores END, metalógrafos iniciantes, ou para metalógrafos com experiência que procuram um curso de revisão amplo onde poderão adquirir novos insights, dicas e novas tratativas de problemas.
Metodologia
O treinamento é dividido nos seguintes módulos: Teórico por EAD e Módulo Prático. Cada participante executa pelo menos 6 réplicas distintas durante o curso, sendo a execução correta destas a avaliação do curso. Após o curso instrutor auxilia o aluno pelo Ensino à Distância nas suas primeiras réplicas.
Conteúdo Teórico & Prático
Seleção do ponto de inspeção
Preparação Metalográfica
Técnicas Macrográficas para auxiliar Inspeção de Campo
Retirada de réplicas com Acetato e Resina
Microscopia ótica e microscópio de campo
Técnicas de ataque: Aço Carbono, Inox, Reagentes Típicos e Ataques Eletrolíticos
Ataque nos pontos de inspeção (Eletrolítico e Convencional)
Medições com microscópio de campo utilizando software de análise de imagem
Softwares de análise de imagem e calibração de microscópio de campo
Formato
Módulo Teórico: Aulas por EAD gravadas na forma de apresentações com atividades por EAD e exemplos práticos
Módulo Prático: Após o módulo teórico, será realizado um curso prático no laboratório da Testmat ou no Cliente, conforme disponibilidade e adequação logística. O objetivo é praticar as ferramentas e as técnicas aprendidas. O aluno irá realizar réplicas (pelo menos 6) em todas as posições, com métodos de extração e ataque diferentes e irá verificar as réplicas em microscópios portáteis e de bancada.
Fornecer aos participantes os fundamentos básicos sobre comportamento dos materiais na deformação e fratura, processo de fratura e tipos de falhas. Capacitar os participantes a aplicar estes conceitos, juntamente com metodologias de análise em laboratório, para identificar a provável cau
Fractografia, Modo de Falha: Fadiga. Curso de Análise de Falhas e Confiabilidade.
sa da falha. Indicado para profissionais das áreas de manutenção, desenvolvimento de produto, assistência técnica e garantia, controle de qualidade e manutenção.
Conteúdo
Introdução à Falha
Introdução à Resistência dos Materiais à Fratura
Tipos de Falha em Campo
Fadiga, Fluência, Fratura Dútil, Fratura Frágil e Semi Frágil
Técnicas de Análise
Condução da Análise de Falha
Fractografia e Metalografia na Análise de Falha
Ensaios
Metodologia de Análise
Diagramas FTA – Failure Tree Analysis
Introdução a Confiabilidade: Estatística Weibull
Projeto Prático de Análise de Falha desenvolvido pelo aluno após módulo teórico (30 dias)
Aplicabilidade do Curso
Capacitação para realizar a análise das falhas mecânicas de equipamentos, máquinas e, de suas causas metalúrgicas e a confiabilidade. Estudo das falhas por fractografia, FMEA, diagrama da árvore de falha (FTA) e outras técnicas de perícia em materiais e produtos. Desenvolver a Confiabilidade nas atividades de Manutenção, Engenharia, Suporte ao Cliente e Risco Operacional. Uso de conceitos avançados: MTBF-Mean Time Between Failures, Taxa de Falhas e AI-Inteligência Artificial na Previsão de Falhas.
Formato
Aulas ao Vivo (Google Meet, ou Equivalente) na forma de apresentações com atividades por EAD e exemplos práticos
Aulas das 15h às 18h, em cinco datas conforme agenda
Ao término, será realizado uma Análise de Falha conjunta com a Testmat, com duração de no máximo 30 dias. O objetivo é aplicar as ferramentas e as técnicas aprendidas
Duração estimada: 15h Ao Vivo + EAD + Projeto de Análise de Falha 30 dias